O Firewall Humano é um recurso de defesa feito pelo usuário final bem treinado que ao observar e analisar sites e emails consegue ter a percepção de que não é seguro, atuando como camada extra de segurança.
Apesar de existirem diversos mecanismos que protegem os usuários da internet de sofrerem ataques cibernéticos, o firewall humano, mesmo sendo a última linha de defesa, é de suma importância e garante uma camada extra de segurança.
Por isso, é extremamente importante que haja treinamentos específicos para os funcionários, de forma que eles estejam permanentemente vigilantes a ataques.
Aderindo a essa camada de proteção humana, você garante que as violações sejam barradas no último minuto, perante a possíveis falhas, falta de configuração ou atualização dos sistemas de seguranças.
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Mas como ocorre um ataque cibernético e quais são as formas de prevenção?
O fato é que existem diversas formas de um sistema ser burlado, principalmente quando ocorrem erros no software e defeitos no sistema. Esses eventos deixam os sistemas à mercê de ataques, que só podem ser barrados com a ação da própria equipe.
Mas, além disso, existem outras técnicas de ataques cibernéticos, como a de engenharia social, que ocorre quando hackers têm como alvo o usuário final, que utiliza sites ou e-mails para atrair usuários despreparados.
Se você quer entender mais sobre as formas de ataques ao firewall humano e como se prevenir, continue a leitura!
Neste artigo, você vai entender:
- Por que um firewall humano?
- Como funciona um firewall humano?
- Por que a camada humana é tão importante?
- Como mitigar riscos de ameaças internas?
- Passos para um treinamento de firewall humano eficaz
Boa Leitura!
Por que um Firewall Humano?
Se você tem dúvidas sobre o que é firewall humano, saiba que ele é exatamente o que o nome sugere: uma camada de proteção extra realizada de forma humana pelo usuário final que foi treinado para identificar possíveis ameaças cibernéticas.
O firewall atua como um dispositivo de segurança de rede que monitora as ações, tráfego de entrada e saída e decide permitir ou bloquear tráfegos específicos de acordo com um conjunto de regras de segurança.
Por outro lado, o firewall humano atua de forma similar, mas é o próprio usuário ou funcionário de uma empresa que avalia a ameaça e decide autorizar ou negar o acesso, clicar ou não clicar em algum link, permitir ou não a navegação em uma página, entre outros.
Assim, os firewalls agem com a linha de frente da defesa na segurança de rede, colocando uma barreira de acesso às redes internas ou externas, que podem ser confiáveis ou não, como a internet.
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Como funciona um firewall humano?
Afinal, como fazer com que as pessoas atuem como um firewall?
Com a alta dos ataques cibernéticos, é necessário que os funcionários consigam identificar falhas na segurança, de forma a garantir que as empresas tenham um sistema confiável, estável e íntegro.
Hoje educar e conscientizar os funcionários sobre como os ataques cibernéticos acontecem e como evitá-los , é um meio muito eficaz na prevenção aos ataques, mobilizando seus funcionários junto com o setor de TI e dividindo com eles a preocupação da segurança cibernética é a prática mais eficaz de combater os ataques.
Afinal, todos os funcionários com acesso a e-mail ou sites na internet podem estar vulneráveis a um ataque, se não tiverem consciência sobre os riscos envolvidos em seus atos.
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É muito importante que todos os funcionários que possuem acesso a dados e sistemas da empresa, em todos os níveis, estejam aptos a avaliar situações de risco, contribuindo para o cumprimento das regras de compliance e gestão de riscos.
Estudos recentes comprovam que a maior violação de segurança ocorre quando os funcionários clicam em links de e-mails ou anexos de origens duvidosas.
Normalmente esses links implantam malware ou coletam informações confidenciais da empresa em ataques de phishing.
Com os usuários e funcionários treinados, a prevenção desses ataques ocorre de maneira muito mais fácil e eficiente, pois os próprios usuários estão preparados para identificar problemas e ameaças em links, anexos ou e-mails suspeitos.
Por que a camada de proteção humana é tão importante?
Agora que já sabe o que significa firewall humano, saiba que, hoje, o principal meio de ataque dos hackers é o e-mail.
De acordo com pesquisas recentes, aproximadamente dois terços dos e-mails enviados no mundo são do tipo spam, ou seja, mensagens não solicitadas e que podem ser utilizadas com o objetivo de extrair informações sensíveis dos usuários e aplicar golpes.
O e-mail mostra-se, assim, como um recorrente método utilizado em golpes via internet devido a facilidade em atrair usuários, utilizando-se de artifícios enganosos como gatilhos mentais, falsas promoções e prêmios de sorteio.
Dessa forma, os usuários de redes internas e externas devem estar preparados para enfrentar ameaças recorrentes, evitando comprometer dados sensíveis e sigilosos.
Um funcionário de uma empresa, por exemplo, deve ser capaz de identificar a existência de sinais que indiquem armadilhas em e-mails e sites duvidosos, contribuindo, assim, com a proteção do sistema de segurança da empresa como um todo.
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E sabe por que enganar um humano ao invés de uma máquina é mais fácil?
Porque as pessoas são o elo mais facilmente influenciável em um sistema de segurança, pois são movidas por sentimentos e emoções.
Esta natureza humana proporciona um canal de entrada para ataques que utilizam a técnica de engenharia social, a qual tem como foco a falha e falta de preparo humano sobre ambientes cibernéticos para aplicar golpes e permitir invasões.
Engenharia Social
A engenharia social é uma forma de ataque cibernético que objetiva enganar e induzir usuários a erros, criando armadilhas para persuadi-los a tomar ações pré-determinadas e que comprometam a segurança das informações pessoais ou corporativas.
É um tipo de engenharia que atua diretamente com estratégias de ataque à consciência e inteligência humana, explorando suas falhas para cometer crimes.
Como mitigar riscos de ameaças internas?
A ameaça interna, no ambiente corporativo, está diretamente ligada aos funcionários da empresa, podendo representar um risco significativo à segurança das redes compartilhadas.
Isso porque é muito fácil que ocorram falhas e acidentes de navegação em ambientes cibernéticos, bem como não se pode negar a existência de funcionários mal intencionados que causem este tipo de problema.
Porém, de acordo com dados de pesquisas recentes, 38% dos ataques são causados pelos ataques de phishing, 21% são causados pelo spear phishing, 16% pelas senhas ruins e 7% pela navegação em sites suspeitos.
Isso mesmo, a porta de entrada dos criminosos pode ser diversa, desde um simples link, baixar um arquivo suspeito ou descobrir o uso de senhas padronizadas.
Por isso, é importante mitigar as ameaças internas, não aceitar comportamentos imprudentes e negligentes, violação de dados, entre outros.
Principalmente em situação de pandemia, momento em que cresce o número de usuários trabalhando em redes externas e também eleva-se o número de tentativas de golpes pela internet.
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Passos para um treinamento de firewall humano eficaz
O treinamento da conscientização de segurança é a melhor forma de criar um firewall humano?
Não importa o quão bons sejam seus passos de prevenção, as violações do sistema são inevitáveis. Por isso, é fundamental que exista uma educação dos usuários, de forma a reduzir o perigo.
O treinamento de controle de incidentes é muito eficiente para melhorar a segurança da sua empresa ou organização, e deve prever diversas etapas como:
- Treinamento dos usuários sobre as noções básicas de segurança cibernética;
- Treinamento dos usuários sobre como identificar e lidar com ataques de phishing;
- Implementação de um sistema de relatórios para e-mails suspeitos de phishing;
- Atualizações frequentes para manter os conhecimentos sempre em evidência;
- Testagens, para identificação de possíveis falhas no treinamento ou na consciência dos seus usuários.
Os melhores programas de treinamento focam em garantir a educação do usuário e reduzir o número de cliques em e-mails de phishing.
A boa educação pode reduzir significativamente os ataques, mas não evitará 100% deles. A ocorrência de falhas é comum em todos os tipos de sistemas, pois sempre haverá usuários negligentes e apressados.
Além de um treinamento apropriado, voltado a garantir a segurança do sistema, é muito importante definir uma política de governança que contemple regras e normas bem definidas sobre o uso de ambientes virtuais.
Revise sua política regularmente e compartilhe com seus funcionários para que possam seguir as melhores práticas. Confira uma série de exemplo de comportamento de firewall humano a seguir:
- Não abrir anexos ou clicar em links de fontes desconhecidas;
- Não usar unidades USB em computadores de escritório;
- Política de gerenciamento de senhas (sem reutilização de senhas, sem post-its em telas como lembrete de senhas);
- Política sobre o acesso ao Wifi;
- entre outras.
É muito importante, também, desenvolver procedimentos padrões no departamento de TI, como:
- Bloqueio de sites conhecido por espalhar ransomware;
- Patches de software e arquivos de assinatura de vírus atualizados;
- Varreduras de vulnerabilidade e autoavaliação do sistema;
- Testes regulares de penetração no Wifi e outras redes;
- Proteção contra falsificação de domínio;
- Regras do sistema de detecção de invasões que sinalizem e-mails com extensões semelhantes aos e-mails da empresa.
Portanto, o firewall humano é uma parte essencial na defesa contra ataques cibernéticos e invasores de qualquer tipo.
Quando as forças trabalham unidas, podem identificar ameaças e evitar violações de dados ou mitigar danos permanentes. Unir a tecnologia com o firewall humano é a melhor solução.
Conclusão
A capacidade de um ataque virtual é muito maior do que imaginamos e engloba diversas variáveis, como se fosse a montagem de um quebra-cabeças.
Qualquer ação, clique errado ou entrada em uma página não segura, pode abrir portas para que os criminosos acessem seu sistema e suas informações, causando problemas devastadores.
É sempre importante lembrar que o ser humano pode ser tanto ou até mais inteligente que uma máquina, pois possui diversas percepções e análises críticas do meio. Sendo assim, é mais difícil passar por uma pessoa preparada para enfrentar este tipo de ameaça.
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