Plano de recuperação de desastres TI é um documento fundamental para os profissionais do setor, que orienta sobre as medidas a serem tomadas caso algum evento crítico aconteça na empresa.
Com o forte desenvolvimento tecnológico, automatização dos processos e meios de comunicação, implementação da Internet e outros, a dependência do setor de TI é cada vez maior.Â
O mau funcionamento das operações afetam outros setores dentro das empresas e acabam prejudicando o trabalho, já que as empresas dependem dos sistemas, softwares, dados e outros para executar suas funções.
Com o grande volume de usuários e a fácil abertura para instalações de programas, navegação na web, entre outros, erros podem acontecer a todo momento, causando os chamados “desastres digitais”.
Mas o que fazer quando isso acontece?Â
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Imagine vários problemas semelhantes acontecendo continuamente no sistema de uma organização. Ã?, claramente, um sinal de que algo está errado. Esses problemas precisam ser resolvidos urgentemente, antes que ocorra algum colapso.
Fique atento ao artigo abaixo e entenda um pouco mais sobre os processo de Recuperação em Desastres de TI e como se planejar para tais acontecimentos.Â
Nesse artigo, você vai entender:
- O que é Plano de Recuperação de Desastres TI (DRP)
- Objetivos da Recuperação em Desastres de TI
- 5 passos para planejar a Recuperação em Desastres de TI
- Como executar um Plano de Recuperação de Desastres de TI
- Conheça o Milvus
Boa leitura!
O que é Plano de Recuperação de Desastres em TI (DRP)
Um plano de recuperação de desastres em TI tem como objetivo restaurar de forma muito ágil os dados e processos perdidos. Dessa forma, no caso de acontecer um falha, as operações e processos da empresa são facilmente estabilizadas.
Independente do porte da empresa, você não pode deixar que ocorra alguma a paralisação dos serviços de TI, pois afeta todas as operações da organização, desde envio e recebimento de emails até o faturamento em produtos e serviços.Â
Por esse motivo, é importante garantir que os efeitos de um possível desastre seja os menores possíveis, desenvolvendo ações e estratégias para a recuperação dos dados.Â
Diferença entre DRP e BCP
Um Plano de Recuperação de Desastres é definido com DRP e o Plano de Continuidade de Negócios como BCP. Você sabe qual é a diferença entre eles?
Embora os dois planos sejam destinados a recuperação de operações primárias e colaborem para o perfeito funcionamento dos sistemas essenciais, existem algumas características de atuação que diferenciam um plano do outro. Entenda:
O DRP consiste em minimizar as consequências de um desastre e tomar as medidas necessárias para a volta das operações de forma normal em um tempo hábil, isto é, reduzir o downtime, trabalhando na recuperação enquanto o desastre acontece.
Existem algumas métricas para definir se o DRP é realmente eficaz, baseado em Objetivo de Tempo de Recuperação (RTO – Recovery Time Objective) e Objetivo do Ponto de Recuperação (RPO – Recovery Point Objective).
- RTO: Período necessário para executar a restauração do sistema, sem comprometer a execução das operações e negócios;
- RPO: Período máximo para perda de dados tolerado em um desastre, visando a recuperação dos dados por backup.
O BCP consiste em direcionar uma empresa em caso de desastres, caso não seja possível voltar ao funcionamento normal. Além disso, o DRP compõem o BCP, juntamente com outros planos que visam a integridade dos dados e a garantia da qualidade dos processos.
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Objetivos da Recuperação em Desastres de TI
Os principais objetivos de uma DRP estão em garantir o pleno funcionamento de uma empresa ou organização após um acontecimento não previsto, minimizando ao máximo os impactos sofridos durante um desastre.
Dessa forma, busca a sobrevivência da empresa e garante que os processos sejam restabelecidos. Ao se preparar para a recuperação de dados em desastres, é essencial levar em consideração a prevenção, antecipação e mitigação dos danos.
Prevenir
O intuito é estabelecer algumas medidas de segurança que previnam a perda de dados, barrando o acontecimento de desastres.
Alguns exemplos são os backups e os conhecidos serviços de nuvens, que realizam o armazenamento de dados de forma diária e/ou semanal, evitando que os dados fiquem vulneráveis a qualquer acidente. Â
Antecipar
Consiste em planejar estratégias para combater os desastres e os riscos os quais a empresa é exposta.
Alguns exemplos são a prevenção por meio da contratação de um serviço que trabalha na recuperação de ataques de hackers, garantindo que todos os dados sejam salvos.
Mitigar
Busca executar a recuperação dos dados de forma muito rápida, para mitigar os impactos gerados na empresa.Â
Planejar a recuperação de desastres não é algo fácil, envolve uma análise detalhada da estrutura digital, envolvendo aplicativos, bancos de dados, equipamentos, configurações e outros detalhes.
Portanto, é essencial definir no plano todos os componentes envolvidos e configurações, assim facilitará o processo de recuperação dos dados pela a equipe responsável, estabelecendo:
- pontos de contato;
- tempo de recuperação estimado;
- métodos de comunicação alternativos.
5 passos para planejar a Recuperação em Desastres de TI
Ã? importante se antecipar e estar preparado para qualquer acontecimento, sabendo lidar com um Plano de Recuperação de Desastres.Â
Por isso o planejamento detalhado deve abranger todas as atitudes e ações a serem tomadas antes, durante e após o evento.
Mas que desastres são estes falados até o momento? São situações acidentais ou propositais, como por exemplo, temporais, incêndios, inundações, problemas operacionais no sistema, hardware ou crimes cibernéticos, como hackers.
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Nesses casos, os efeitos do desastre precisam ser os mínimos possíveis, garantindo que não hajam falhas ou consequências, preservando a integridade dos dados armazenados.
#1 Tenha atualizado seu inventário de ativos
Ã? muito importante ter sempre atualizado e descrito minuciosamente quais são os bens e ativos da empresa, para entender os pontos frágeis e prioridades em caso de desastre.
Leia também: Entenda definitivamente como fazer um bom inventário de hardware e software para a sua empresa.
O principal é estar com tudo atualizado, realizar o backup periódico das informações e dados em nuvens, HDs externos, computadores fora da rede e servidores em outras regiões.Â
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#2 Faça uma avaliação de riscos
A avaliação de riscos permite identificar os possíveis riscos de desastres e ameaças existentes no mundo digital que podem vir a afetar a empresa, principalmente no que se relaciona a ataque cibernéticos e hackers.
#3 Determine objetivos do ponto e tempo de recuperação
Serve justamente para definir configurações dos processos da empresa, como o objetivo do tempo de recuperação (RTO) e o objetivo do ponto de recuperação (RPO).
Lembra que são estes KPIs que vão permitir que você identifique se o seu plano de recuperação de desastres em TI está ou não sendo efetivo.Â
#4 Tenha um plano de continuidade de negócios (BCP)
O BCP deve ser elaborado juntamente, alinhando todas as atividades da empresa, com objetivos de garantir a continuidade nos negócios.Â
Dessa forma, são elaborados planos como políticas internas, estruturação de operação, classificação de sistemas e aplicativos para identificar pontos críticos.Â
Ademais, existem outros pontos que podem ser planejados em conjunto, visando um melhor desempenho das ações, capacitando todos os funcionários e preparando para possíveis situações. Alguns exemplos:
- Política de privacidade
- Política de segurança da informação
- Planejamento estratégico de TI
- Política de compliance
#5 Crie estratégias de recuperação de desastres
Defina todas as medidas que devem ser realizadas para a empresa retornar ao funcionamento o mais rápido possível, priorizando as ações mais pontuais e importantes.
Dessa forma, o plano de recuperação de desastres TI deve estar sempre atualizado para um melhor desempenho, com a documentação adequada, visando os interesses da empresa.
Planejar e saber quais são os possíveis riscos a desastres é outro ponto importante, estabelecendo quais são as atividades e recursos necessários.
Como executar um Plano de Recuperação de Desastres TI
Muito importante realizar a elaboração de uma planta de recuperação para saber como e quais recursos de TI recuperar e priorizar as coisas mais importantes para a empresa.
Além de um plano de recuperação dos dados é importante se ter uma estratégia clara e definida, não sendo responsabilidade exclusiva do setor de TI, mas sim de todos os funcionários. Afinal, o objetivo é proteger os interesses da empresa.
Para executar um plano da melhor forma, podem ser adotados algumas estratégias, como:
- Definir os quesitos básicos para recuperação do negócio;
- Realizar testes de DPR com a equipe, assegurar que todos estão capacitados para a situação;
- Manter a planta de recuperação sempre atualizada e gerenciada por um funcionário;
- Deixar claro o impacto que a perda de algum documento, dado ou operação teria na empresa.
- Desenvolver ações para uma rápida recuperação, garantindo que os processos do negócio não sejam interrompidos.
Priorize o que deve ser recuperado
Importante ter bem definido o que será recuperado e quais as prioridades na situação. Sendo assim, são levantados os pontos de atenção, bem como as informações mais relevantes, departamentos, equipamentos, entre outros.
Determine os papéis de cada profissional na recuperação
Uma equipe muito grande normalmente causa bagunça. Aquela coisa de cachorro com muitos donos morre de fome, sabe?Â
Definir quem serão os participantes e o papel de cada um é essencial. Assim, cada um sabe o que fazer na hora de um desastre, e todos podem sair da situação de forma mais ágil e eficaz.
Com os espaços físicos e virtuais definidos, deve-se determinar a função de cada um dentro da equipe, gerentes e colaboradores que assumem a frente em caso de desastre.Â
A clara definição de responsabilidades é fundamental para evitar que ocorram falhas no processo que possam comprometer o plano.
Realize testes na íntegra
Com as estratégias bem definidas na empresa, os testes com a equipe de recuperação devem ser realizados, de forma a simular uma situação de desastre.Â
Os testes são mais efetivos pois, além de treinar a equipe, também proporciona um entendimento na prática do plano de recuperação de desastres TI, atestando sua efetividade.
Os testes podem identificar falhas no plano e processos que podem ser consertados com antecedência, quando não há nenhum risco envolvido.
Leia também: Zabbix: monitoramento de rede integrado ao Milvus.
Conte com sistemas de gestão em TI
Quanto vale garantir que a segurança dos dados da sua empresa? Ã? muito melhor se antecipar e aderir a sistemas de gestão de TI, que podem garantir um maior controle de suas operações e processos.
Além de investir em equipamentos adequados, de qualidade, que realizam de fato o processamento de dados, com servidores e subsistemas, equipamentos de apoio e equipamentos geradores de energia, um sistema de gestão é fundamental.
O Milvus conta com um sistema de gestão especializado, com diferentes módulos para atendimento das mais diversas necessidades. Continue a leitura para conhecer as principais ferramentas da plataforma que pode transformar a sua gestão de TI.
Conheça o Milvus
Milvus é um sistema de gerenciamento de TI inteligente, que tem como principais objetivos otimizar os processos de gestão, aumentar a produtividade da equipe e elevar a eficiência do suporte do time de TI.
Presente em mais de 6 países, o Milvus oferece recursos para a gestão de inventário, abertura de chamadas, gestão de vulnerabilidade e monitoramento de serviços, como:
- Helpdesk;
- Inventário inteligente;
- Ferramenta LGPD;
- Integração com Zabbix.
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Conclusão
Embora não se tenha muito como prever a probabilidade de um desastre de TI, esperar que o problema ocorra para correr atrás da solução é o mesmo que abrir mão de todo o trabalho realizado até então.
Com certeza você não quer comprometer as atividades da sua empresa, muito menos perder lucratividade devido a estes problemas.Â
Com o Milvus você gerencia seus processos de TI através do Sistema de Gerenciamento de TI Inteligente e conta com ferramentas que auxiliam na identificação dos alertas e na proteção de seu inventário.Â
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