Endpoint, traduzido literalmente como “ponto de extremidade”, pode ser utilizado na TI para definir pontos de comunicação de acesso a uma aplicação (endpoints de comunicação) ou como parte de uma estrutura de segurança de rede.
A segurança da informação e a proteção de dados são assuntos cada vez mais recorrentes entre os times de TI. Com tantos dispositivos e a evolução constante das tecnologias, novas ameaças cibernéticas afetam o dia a dia das empresas e pessoas.
Para se proteger, a segurança de endpoint é uma prática fundamental. Mas, afinal, o que é endpoint e para que ele serve?
Abordaremos, neste artigo, os conceitos fundamentais de endpoint, além de esclarecer as principais diferenças de um endpoint security com outros termos que podem ser confundidos, como API, antivírus e firewall.
Se você não sabe o que a segurança de endpoint pode fazer pela sua empresa, continue sua leitura.
Você vai aprender:
- O que é um endpoint?
- Para que serve um endpoint security?
- Qual a diferença entre endpoint e API
- Qual a diferença entre endpoint e antivírus
- Qual a diferença entre endpoint e firewall
- Qual a diferença entre endpoint e segurança de rede
- Por que sua empresa deve usar endpoint security
- Principais benefícios da segurança de endpoint
- Como proteger um endpoint
Boa leitura!
O que é um endpoint?
Endpoint é um termo em inglês que pode ser traduzido, literalmente, como “pontos de extremidade”.
No setor da TI, o termo endpoint pode ser aplicado a diferentes contextos. Em protocolos de comunicação, por exemplo, o endpoint faz referência aos terminais de conexão entre uma API e o cliente.
Vamos explicar os dois principais, em seguida.
O que é segurança de endpoint
Endpoint security, ou segurança de endpoint, é uma abordagem referente à proteção de uma rede empresarial, com status de monitoramento, softwares e atividades.
Neste caso, endpoint seria o dispositivo conectado à rede, como um notebook, tablet, smartphone, computador, ou até mesmo outros tipos de aparelhos, como os IoTs.
Endpoint de segurança x Endpoint de comunicação
Diferente do endpoint de segurança temos o endpoint de comunicação. Este último se refere à s conexões de protocolos de comunicação e é, muitas vezes, confundido com API.
É, por exemplo, a URL de acesso a um determinado serviço, que pode ou não ser criado através da API.
Neste conceito, o endpoint se refere à s duas pontas entre uma conexão TCP, como o browser (navegador) do usuário em uma ponta, e um web server do servidor, em outra.
Para que serve um endpoint security?
O principal diferencial de um sistema de segurança de endpoint é a proatividade. O recurso, uma vez instalado e configurado no servidor e em todos os dispositivos, busca vulnerabilidades e corrige falhas antes mesmo que um ataque seja efetivado.
Com essa cobertura de brechas, a segurança de endpoints consegue acompanhar com mais eficácia a evolução das ameaças virtuais.
Além disso, o endpoint security é uma forma mais inteligente de escalar a segurança de dispositivos. Imagine um antivírus, instalado pontualmente em cada computador.
Tanto a instalação quanto a manutenção e atualização desses programas gera um problema para o time de TI, que precisa acompanhar os sistemas de forma pontual.
Por outro lado, a segurança de endpoint é uma forma de centralizar esse acompanhamento. Além disso, é capaz de acompanhar as mutações e evoluções dos malwares, sendo um sistema que dificilmente vá ficar obsoleto.
Uma empresa que não conta com uma política de segurança fica à mercê de ameaças digitais que não só colocam em risco as informações estratégicas do negócio, mas podem impactar na operação da empresa, causando prejuízos materiais reais.
Qual a diferença entre endpoint e API?
Quando falamos de endpoints de comunicação, muitos profissionais têm dificuldade de entender que um endpoint é diferente de uma API.
Para tentar explicar os conceitos, vamos usar uma analogia simples. Imagine que você é um cliente que vai a um restaurante para almoçar. Você é o usuário, a cozinha do restaurante é o servidor.
Nem sempre você pode ir até a cozinha fazer o pedido e retirar o seu almoço. Geralmente você precisa contar com um garçom, que irá intermediar essa comunicação.
O garçom, nesse caso, é a API. Já você (usuário) e a cozinha (servidor), seriam os endpoints, as pontas extremas desse serviço.
Se você acessar o seu almoço via navegador, por exemplo, a URL digitada do seu prato seria a representação desse endpoint, independente de ter ou não o garçom (API).
Qual a diferença entre endpoint e antivírus?
Agora, vamos focar nosso artigo no conceito de endpoint security, porque é essa aplicação que queremos abordar aqui. A segurança de endpoint é, nada mais, do que garantir a segurança dos computadores e outros dispositivos conectados à rede corporativa.
Difere de um antivírus, pois este envolve proteger um computador específico (ou vários, dependendo de quais forem implementados o serviço). No caso da segurança de endpoint, envolve um planejamento para proteção de toda a infraestrutura.
Dessa forma, a segurança de endpoint considera outras ferramentas para proteção, além do antivírus em si. Ela usa um modelo de serviço entre servidor e cliente, com instâncias instaladas em cada um deles (uma principal no servidor e agentes nos dispositivos).
Essa integração permite validar e bloquear diversos acessos, mantendo os endpoints seguros. Enquanto isso, o antivírus usa um único programa, instalado no próprio dispositivo, para varredura, detecção e tratamento de malwares como ransonware e outros.
Leia também: segurança de computadores
Qual a diferença entre endpoint e firewall?
Outra confusão comum é entre o conceito de segurança de endpoint e firewall.
Firewalls são responsáveis por filtrar o tráfego que circula na rede, baseado em alguns critérios e regras de segurança. Por exemplo, é o caso da empresa bloquear o acesso a determinados sites, considerados perigosos.
Mas, como vimos, a segurança vai além da filtragem de rede. Ela deve considerar monitoramento de status, logging, patching, entre outros.
Assim, o firewall é uma ferramenta que pode ser utilizada dentro do planejamento de endpoint security, mas não são sinônimos.
Qual a diferença entre endpoint e segurança de rede?
Esses dois conceitos podem se parecer bastante, não foi por um detalhe: enquanto a segurança de endpoint tem como principal função a proteção dos dispositivos, a segurança de rede foca na proteção da rede em si.
Imagine que a sua casa é o seu dispositivo, e a rua é a rede. Você precisa primeiro garantir a segurança da sua casa, pois se a rua for perigosa, contar com um segurança na porta de casa pode não ser suficiente. Talvez você precise de grades, alarmes e câmeras. Certo?
Em resumo, se a sua ponta de extremidade (endpoint), ou seja, o dispositivo, está seguro, as chances de uma invasão de rede reduzem, também.
Portanto, se você já tem uma política de segurança de rede implementada mas ainda não possui protocolos de segurança de endpoints, está na hora de rever esses conceitos.
Por que sua empresa deve usar endpoint security?
Se você já acompanha os nossos artigos, sabe que falamos muito sobre segurança da informação. Especialmente agora, com a LGPD quase entrando em vigor.
São discussões que passaram a ser cada vez mais recorrentes entre os times de TI, marketing, vendas, entre outros. Os gestores da empresa precisam, de uma vez por todas, repensar suas políticas de segurança.
Não somente pela proteção de dados pessoais dos clientes, mas fundamentalmente para a proteção do diferencial competitivo do negócio. Já imaginou ter dados estratégicos e confidenciais sendo compartilhados sem autorização?
Ou, ainda, sofrer ameaças que impeçam o trabalho da sua equipe, gerando prejuízos graves à empresa? Sem falar, claro, nos problemas de credibilidade, que ameaçam a imagem da empresa frente ao mercado.
Investir em uma solução de segurança de endpoint é uma forma da empresa proteger suas informações em diferentes níveis, em ciclos de melhoria contínua, acompanhando as novas tecnologias.
5 benefícios da segurança de endpoint
Claro que somente o interesse em manter a segurança dos dados e equipamentos da sua empresa seria suficiente para justificar a implementação de uma segurança de endpoint.
Mas, para incrementar, listamos outros ganhos oferecidos pelo uso desse tipo de solução. Confira:
Redução de custos
Um sistema de segurança de endpoint exige que você invista, somente, em um software para o servidor e agentes para os dispositivos. Sai muito mais em conta do que prever mecanismos de segurança individuais.
Fácil instalação
Os sistemas de segurança de endpoint costumam ter fácil instalação. Basta configurar a instância principal no servidor e instalar o software nos clientes para começar o monitoramento.
Controle de ações indesejadas
Algumas empresas têm políticas de segurança que impedem o uso de dispositivos externos, como um pendrive, por exemplo. Mas nem sempre é possível impedir de modo efetivo essas ações.
Com um sistema de segurança de endpoint, no entanto, o gestor é capaz de bloquear essas atividades indesejadas que podem aumentar a vulnerabilidade dos dispositivos.
Fácil integração com novas tecnologias
A evolução do sistema pode ser feita de forma muito mais fácil e rápida, já que as atualizações acontecem em um único programa. Assim, é possível acompanhar as novas necessidades, atualizando todos os dispositivos rapidamente.
Gestão centralizada
Toda a administração da rede passa a ser gerenciada pelo sistema de endpoint. Assim, o gerente de infraestrutura utiliza um único sistema para autenticações, autorizações, bloqueios, monitoramentos e relatórios.
Como proteger um endpoint?
A segurança de endpoints está relacionada a um conjunto de boas práticas para prevenção de vulnerabilidades e proteção a ataques cibernéticos.
Entre elas, podemos citar o investimento em softwares confiáveis, uso de tecnologias adequadas e dispositivos sempre atualizados.
Já falamos diversas vezes sobre a importância de não contar com programas piratas e sempre manter todas as aplicações em suas últimas versões.
Uma forma de fazer isso com eficiência é contar com um sistema para gestão de ativos.
Outra funcionalidade que você pode contar para a segurança de endpoints é um scanner de rede. Esse tipo de sistema permite que você monitore os equipamentos conectados à rede, bloqueando os acessos de dispositivos desconhecidos.
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Agora que já sabe o que são endpoints, conheça a plataforma Milvus, um sistema completo para a gestão da TI da sua empresa.
Com soluções que automatizam rotinas e processos, desde o gerenciamento de chamados, inventário de ativos até questões que garantem a segurança dos seus dispositivos, é a solução ideal para empresas de todos os portes.
Seja um investimento de uma empresa de outro setor para o time de TI, seja para empresas específicas deste tipo de serviço (como uma consultoria de TI ou um outsourcing, por exemplo), a Milvus possibilita ganhos de eficiência e aumento de produtividade.
Confira algumas funcionalidades disponíveis no sistema:
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- Monitoramento dos dispositivos;
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- Gerenciador de licenças;
- Geolocalizador de ativos;
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- Tecnologia exclusiva OneClick;
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Conclusão
A segurança de endpoints é um tema cada vez mais necessário de ser abordado pelas empresas. A evolução tecnológica e as mudanças, cada vez mais complexas, das ameaças digitais colocam em risco toda uma operação.
Seja por roubo de informações estratégicas, seja por danos físicos aos equipamentos, a segurança de redes corporativas é (ou deveria ser) uma prioridade.
Existem sistemas totalmente focados para os endpoints, mas você encontra, também, soluções simples que oferecem diversos mecanismos. Quando atuam juntos, criam uma rede de proteção efetiva e eficaz.
Para continuar sua leitura sobre ameaças digitais e segurança dos dados, confira os artigos que separamos para você:
Por que a segurança da informação é essencial para empresas?
Proteção de dados e a LGPD
Política de Privacidade: o que é e como montar uma?
Tudo sobre Cibersegurança: saiba como proteger a sua empresa!
Governança em TI: aprenda a gerir processos de forma mais eficaz